sábado, 21 de janeiro de 2012

Blog do JGorki: Suas Crenças Contribuem Para a Realização dos Seus...

Blog do JGorki: Suas Crenças Contribuem Para a Realização dos Seus...: “A boa madeira não cresce com sossego; quanto mais forte o vento, mais fortes as árvores.” J. Willard Marriott Outro dia, em mais um “Café...

Suas Crenças Contribuem Para a Realização dos Seus Sonhos?


“A boa madeira não cresce com sossego; quanto mais forte o vento, mais fortes as árvores.” J. Willard Marriott

Outro dia, em mais um “Café Filosófico” com minha querida mãe, lembramo-nos da Dona Geraldina, uma senhora de andar empinado, olhar distante e pose de rainha do mundo. Só podia ser o mundo do faz de conta. Ela se achava!

Ela tinha sempre uma explicação sobre as dificuldades que as amigas ingenuamente lhe confidenciavam. Dona Geraldina não tinha FACEBOOK, mas compartilhava os segredos das amigas, com todos e todas, em visitas regulares às suas casas. Era terrível, pois quase sempre concluía com a seguinte frase: “Fulana é um zero à esquerda! Mas você esperava o que? Filho de peixe, peixinho é!”

Relendo o livro Poder Sem Limites de Anthony Robbins, no capítulo que trata sobre O Nascimento da Excelência: Crença, o autor traz uma pergunta fantástica, útil em todos os momentos de nossas vidas: “Se você está convencido de que vai falhar, por que fazer tentativas para tentar esforçar-se?”

Ele diz ainda:
“Fracasso gera fracasso. Pessoas que são infelizes e que vivem “vidas partidas” têm estado tanto tempo sem os resultados por elas desejados que não mais acreditam ser possível consegui-los. Fazem pouco ou nada para liberar seus potenciais e começam a tentar maneiras de manter suas vidas onde estão, fazendo o mínimo possível. Que resultados conseguem com essas ações? É claro que são resultados miseráveis, que afundam mais ainda suas crenças, se é que é possível.”

Tem pessoas que olham para seus pais, sua família, o meio em que você vive, suas amizades antigas e atuais, levantam todo o histórico, elaboram o diagnóstico, fazem a “leitura” do “quadro” e determinam o seu futuro. Um futuro falido e sem jeito. E você acredita! Afinal de contas filho de peixe peixinho é.

Mas eu não sou peixe, você não é peixe. Você tem o poder da escolha, tem o seu livre arbítrio. E o ser humano tem a magnífica propriedade de ser feliz. Ele é uma maravilhosa criação divina. Nada contra os peixes, eles também são criações divinas. Mas não vamos confundir as coisas. Não se deixe comparar com os peixes.

Portanto, temos as crenças que carregamos, são nossas, e as crenças que aceitamos como um presente, que recebemos se for do nosso agrado.

Você conhece a parábola A águia e a Galinha?
Um camponês criava um filhote de águia no galinheiro junto com as galinhas.
Um dia o camponês recebeu a visita de um naturalista, que percebendo a águia entre as galinhas, disse:
- Este pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o camponês. É águia, mas eu a criei como galinha, ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não, retrucou o naturalista. Ela é e sempre será uma águia, pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto no terreiro da propriedade e desafiando-a disse:
- Já que de fato você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos, e pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia, e uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa e sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu já falei e vou repetir, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, abra as suas asas e voe!
A águia olhou ao redor, tremia como se experimentasse nova vida, mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem se encher da claridade solar e da vastidão do horizonte. Neste momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou como uma águia e ergueu-se soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais alto. Voou, voou, até confundir-se com o azul do firmamento.

Você pode continuar ciscando por toda a sua vida, negando as suas potencialidades e fugindo à responsabilidade de lutar por uma vida plena, coerente com a sua natureza. Você pode esperar que alguém lhe carregue até a montanha e precipite o seu voo. Você pode, também, procurar uma escada e subir lentamente cada degrau e ir mais alto que conseguir com suas forças, e aos poucos se preparar para alçar um voo maravilhoso. O Universo vai Conspirar a seu favor, seja qual for a sua decisão. Mas se optar pelo voo da liberdade, acredite: coincidências surpreendentes e positivas acontecerão. Você sentirá alegrias que nunca imaginou e contará com a ajuda de muitos!

A escolha é sua!

Tenha Um Ano Novo Maravilhoso!

JGorki


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A Pessoa Certa No Lugar Certo

O assunto de hoje é instigante e diz respeito às nossas expectativas com relação aos nossos relacionamentos pessoais e profissionais. Estou falando do encantamento, a atitude que cativa e fideliza! 

No final de semana passado estivemos em Jericoacoara, eu e a Kátia, minha namorada, quando conhecemos o Gordinho, um bugueiro que nos conduziu entre as praias, dunas e lagoas, cartões postais daquela cidade absurdamente encantadora.

Contratamos os serviços do Gordinho através de um guia turístico que conhecemos logo ao chegar à pousada. Interessante que não conhecíamos nem o guia nem o bugueiro que veio nos pegar na manhã do dia seguinte.

Sabemos dos riscos quando motoristas inexperientes transitam por dunas e trilhas das nossas praias e por isso ficamos em estado de alerta enquanto não tínhamos certeza da perícia do nosso desconhecido guia.

Gordinho conhecia todos os segredos das trilhas imaginárias, os atalhos não percebidos pelas pessoas comuns, as armadilhas das areias escaldantes de Jeri. 

Foi um sucesso! Despreocupados com a nossa segurança, pudemos desfrutar de paisagens maravilhosas, momentos inesquecíveis.

Duna do Pôr-do-Sol, Pedra Furada, Lagoa Azul, Lagoa Paraíso, Rio Doce e Praia do Preá são algumas das atrações imperdíveis e que fazem o encanto de uma vila habitada por pessoas simples e hospitaleiras.

Gordinho, sempre sorrindo, explicava tudo, parava para os registros fotográficos, contava histórias, se preocupava com os riscos das rochas e com o calor do sol e dizia da paixão pelo que fazia. Demonstrou possuir três qualidades indispensáveis ao bom profissional: Conhecimento, Habilidade e Atitude.

O Conhecimento diz respeito ao saber. A Habilidade é adquirida quando praticamos aquilo que conhecemos. Já a Atitude é o querer fazer, diz respeito ao comprometimento.

Em resumo podemos assim compreender o CHA do SUCESSO:

C = Saber >>>> H = Saber Fazer >>>> A = Querer Fazer.

O Gordinho não foi um mestre, considerando o que se espera de alguém que mereça este título.

Mas uma questão é inegável: ele atendeu plenamente às nossas expectativas, na medida em que, agindo com segurança, com conhecimento da região, dirigindo o bugue com perícia e sendo educado, cortês e solícito, deu-nos tranquilidade para desfrutarmos da magia do lugar. 

Poderíamos esperar algo mais, uma superação? Claro! Sempre existe uma possibilidade de encantar. 

E é disso que estou falando. Posso ser A Pessoa Certa No Lugar Certo.
E isso  muita gente faz. 

Por outro lado, posso oferecer algo mais, o inusitado, o encantamento. 

Posso com um simples gesto desencadear o brilho no olhar de forma inesperada, em qualquer situação, seja qual for a relação: com parceiros, clientes, parentes e amigos, filhos, companheiros, etc.

Estou falando em agir ativamente na construção de um momento mágico, inesquecível! Aquele algo mais, o toque especial que gera suspiros! 

Sabemos do que estou falando, não é verdade? Claro que sim, pois sempre esperamos desfrutar de algo assim.

Muitas das vezes quase chegamos lá, fica faltando pouco, muito pouco! Interessante, não? 

Momentos antes de embarcarmos no Pau de Arara que nos levaria à Jijoca de Jericoacoara, talvez por acaso, Gordinho e Moréu, o guia turístico, passaram por nós, acenaram e desejaram boa viagem!

“Você pode caminhar na direção das ondas com o coração aberto e, quando a onda vier, você pode deixar que o atinja e o coloque de volta no chão, sobre os seus pés. Você pode caminhar em direção à onda e mergulhar nela. Ou pode deixar a onda desabar em cima de você.” Christine Day

Como de hábito, vou concluir trazendo uma parábola para nossa reflexão:

Uma mãe e um bebê camelo estavam descansando após uma generosa refeição, quando de repente o bebê camelo perguntou:

- Por que os camelos têm corcovas?

- Bem disse a mãe camelo, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver longos períodos sem água.

- E por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?

- Filho, nossas pernas e patas são assim para permitir caminhar no deserto. Com as pernas longas mantemos o corpo mais longe do chão do deserto que é mais quente que a temperatura do ar e assim ficamos mais longe do calor. Com as patas arredondadas podemos nos movimentar melhor pela areia.

- E por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.

- Meu filho, nossos cílios longos e grossos são como uma capa protetora para nossos olhos. Eles ajudam na proteção dos olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto.

Para surpresa da mãe camelo, o filho camelo concluiu assim:

- Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através da areia do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do vento do deserto. Então o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico?


Conhecimento, Habilidade, Capacidade e Experiência, só são úteis se você estiver no lugar certo e no momento certo. Mas todas essas competências não são suficientes para causar encantamento. Isto somente com o coração!

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A Parábola da Vaquinha no Precipício


No meu artigo anterior citei a Parábola da Vaquinha no Precipício, resolvi então publicar para quem não conhece:

Conta-se que um dia, em uma terra distante, um sábio e seu discí­pulo saíram para praticarem aulas de campo. Avistaram ao longe, no meio de coisa alguma, um casebre. Era um lugar desolador, sem plantações nem árvores, longe da cidade, sem estradas, longe de tudo. No casebre viviam um homem e sua esposa, três filhos pequenos e uma vaquinha magra e cansada, ficava em um cercado ao lado.

O sábio e o discí­pulo pediram abrigo por algumas horas. Foram bem recebidos. E após alguns momentos de descanso, o sábio perguntou:

- Amigos, este é um lugar muito pobre. Como vocês sobrevivem?

Disse o chefe da família:

- O senhor vê aquela vaca? É uma vaquinha abençoada, pois dela tiramos todo o nosso sustento. Ela nos dá leite, que bebemos e também fazemos queijo e coalhada. Às vezes sobra um pouquinho, aí vamos à cidade e trocamos o leite e o queijo por outros alimentos. É assim que vivemos.

O sábio olhou em volta, respirou fundo, olhou para o discípulo, agradeceu a hospitalidade e partiu. Assim que desapareceram das vistas dos moradores, o sábio disse ao discípulo:

- Volte lá, pegue a vaquinha, leve-a ao precipí­cio ali em frente e jogue-a lá pra baixo.

O discí­pulo não acreditou no que estava ouvindo, com a voz trêmula respondeu:

- Não posso fazer isso, mestre! Como pode ser tão ingrato? A vaquinha é tudo o que eles têm. Se eu jogá-la no precipí­cio, eles não terão como sobreviver.

O sábio olhou firmemente, respirou fundo mais uma vez e repetiu a ordem:

- Vá lá e empurre a vaca no precipí­cio!

Obediente e resignado, o discí­pulo voltou ao casebre e conduziu o animal até a beira do abismo e a empurrou.

Alguns anos se passaram e o discí­pulo, movido pela culpa, abandonou o sábio e decidiu voltar àquele lugar. Queria ver o que tinha acontecido com a famí­lia, pedir desculpas e de alguma maneira reparar seu erro.

Mas algo inacreditável o aguardava. No lugar do miserável casebre havia um sí­tio maravilhoso, com muitas árvores, jardins, criações de animais, com certeza era um lugar com muito conforto e felicidade. Na varanda estavam três adolescentes robustos, conversando alegremente com seus pais.

O discípulo, com o coração gelado, pensou: o que teria acontecido com a famí­lia que antes morava no casebre? Aproximando-se perguntou se alguém sabia o paradeiro da famí­lia que havia morado lá há alguns anos.

- Claro que sei. Você está olhando para ela – disse o homem que parecia ser o chefe da família.

O discípulo o reconheceu e espantado perguntou:

- Mas o que aconteceu? Eu estive aqui com meu mestre uns anos atrás e este era um lugar miserável, não havia nada. O que o senhor fez para melhorar tanto de vida em tão pouco tempo?

O homem olhou para o discí­pulo, e sorrindo respondeu:

- Nós tí­nhamos uma vaquinha, de onde tirávamos nosso sustento. Era tudo para nós. Mas um dia ela caiu no precipí­cio e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver habilidades que nem sabí­amos que tí­nhamos. E foi assim, buscando novas soluções, que hoje estamos muito melhor que antes.

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Quanto Maior a Topada Maior o Impulso


Que bom nos encontrarmos mais uma vez para uma conversa de calçada.

Você sabe o que é conversa de calçada, não sabe? Não?

Utilizo esta expressão quando quero falar de conversa gostosa, com amigos, conversa descomprometida, mas instrutiva.

Faz pouco tempo, acho que uns 15 anos, no bairro onde eu morava tínhamos o hábito de, no final da tarde, comecinho da noite, colocar cadeiras na calçada em companhia de alguns vizinhos e ficávamos horas jogando conversa fora. Fofocando, no bom sentido, e relembrando causos e coisas do passado. Hoje, por motivos óbvios, não fazemos mais isso. É perigoso!!

Nesta nossa conversa de hoje quero falar sobre lembranças da minha infância. Especificamente sobre peladas de rua. Isso mesmo, talvez você não saiba, mas em algum momento de minha vida eu acreditei que era jogador de futebol.

As partidas aconteciam na Praça da Bandeira, aqui em Fortaleza, fica pertinho do Colégio Militar. Passei por lá nesses dias e bateu aquela saudade!

Pois é, naquela pracinha eu costumava jogar bola quando criança! Naquela época moleque de rua soltava arraia, jogava bola nas praças, brincava de bolinhas de gude, conhecida também como bila, e pulava os muros para tirar alguma fruta de um ou outro jardim generoso.

Aquela praça era o meu território predileto. Eu e os meus amigos, outros moleques da vizinhança, éramos os donos da pracinha, ninguém mandava ali mais do que nós. Só abdicávamos do poder quando o “racha”, ou seja, o carro patrulha da polícia vinha atrapalhar as nossas “peladas” de fim de tarde. Através do par ou ímpar alguém era escolhido para ser o vigia. Quando ouvíamos o assovio de alerta, era uma carreira só! Quem estava com a bola tinha o dever de embarcá-la, para a polícia não tomar. Depois a gente ia buscar de volta e o jogo recomeçava.

Ocorre que no campo improvisado, bem no centro, havia uma torneira usada para irrigar a praça. Aquela torneira teimava em participar do jogo de bola. De vez em quando, praticamente em todos os jogos, algum de nós arrancava a cabeça do dedo. Era uma topada e tanto!

Mas o “escolhido” não se abatia, parecia que o sangue derramando, a unha dilacerada e a dor latejante eram motivos para a superação. O calor, o sangue quente, a vontade de ganhar o jogo superavam a dor. A topada nunca foi motivo para desistências. Você deve estar pensando – “Mas uma topadinha de nada!!” Tá certo! Doía pra caramba! Mas a dor não era maior que o desejo de vencer.


E estou falando de um simples e despretensioso jogo de bola. Mas nós éramos crianças e cada partida era o jogo das nossas vidas.

E vou dizer uma coisa: na vida também é assim. Em qualquer aspecto das nossas vidas. As dificuldades não são barreiras, não surgem para desistirmos dos nossos objetivos. As topadas que os adultos sofrem são necessárias para testar a nossa determinação. São oportunidades para a mudança, para algo melhor.

Ocorre que quando crescemos perdemos a vitalidade mental das crianças, pois elas acreditam que tudo é possível e não se deixam abater por qualquer dificuldade. Não desistem fácil, sem lutar, sem buscar alternativas.

Já os adultos, na maioria das vezes, se entregam ao desespero e não percebem que em cada crise há uma oportunidade.

Oportunidade de mudar para melhor, com persistência, determinação, criatividade, otimismo, coragem. Os obstáculos aumentam quando são acompanhados pelo hábito da postergação.

Lembro-me das palavras do Telmo, um querido irmão e amigo: “Gorki você não é morredor”. Que ensinamento fantástico! Aprendi a não desistir fácil. Aprendi que quanto maior a topada, maior é o impulso.

É possível que você esteja com algum machucado por conta de uma topada e ache que a dor não vai passar, ou que a vida está muito difícil. Eu tenho um profundo respeito por isso. Mas acredite no que vou dizer mais uma vez: QUANTO MAIOR A TOPADA, MAIOR O IMPULSO!

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Este Artigo foi publicado em 10/11/2011 no meu site: http://www.sucessoemmarketing.com

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Você está Cansado De Carregar Pedras?

Sim, eu estou cansado de carregar pedras e venho dizer as razões e porque esta pergunta pintou aqui no meu Blog.

Inicialmente venho compartilhar uma conversa que tive com a minha mãe, uma senhora de origem humilde, de uma sabedoria invejável. Sempre trabalhou muito, incansavelmente, e ainda exala energia para dar e vender, não perde uma oportunidade para fazer piada, rir e “mangar” das coisas da vida, como ela mesma diz.

Estávamos curtindo um saboroso café, feito religiosamente lá pelas quatro horas da tarde.

Sempre que posso desfruto dessa trindade santa: o café, a companhia e a conversa reconfortante. É um momento sagrado, pois que sagrado é tudo aquilo feito com amor, com o objetivo de celebrar a vida.

Tem uma cadeira reservada para mim e outra para ela, próximas a um ventilador, porque o calor às vezes é intenso. Tudo segue um ritual espontâneo, não programado, não explicitado, mas digno de um chá londrino.

De vez em quando contamos com a participação especial das minhas irmãs e de um sobrinho. Este, atento a tudo e ouvido esperto, não prova do café, mas não deixa escapar a oportunidade do aprendizado. O brilho do seu olhar o denuncia.

E, de repente, o telefone toca. Uma voz distante fala de uma vida que ficou parada no tempo. Um parente há muito esquecido traz informações de um cotidiano agora estranho e até incompreendido.

Minha mãe, após desligar o telefone, relata uma história de mesmice, repetições de queixas e de lutas inacabadas, testemunhos de fé e ao mesmo tempo de desesperança – “A vida é mesmo assim!”, concluiu o inesperado visitante.

De súbito, fui surpreendido com a pergunta: Por que tem gente que não se cansa de carregar pedras?

Não havia críticas nem julgamentos na pergunta. Apenas um espaço, entre um gole e outro de um estimulante café, para uma reflexão motivadora.

Lembrei de Sísifo, um personagem da mitologia grega que era considerado o mais astuto de todos os mortais. Mestre da malícia e dos truques, ele entrou para a tradição como um dos maiores ofensores dos deuses.

Amante da vida menosprezava os deuses e a morte. A sua insolência lhe custou o terrível castigo de realizar um trabalho sem esperança: repetir sempre a mesma tarefa de empurrar uma pedra grande de mármore com suas mãos até o cume de uma montanha, sendo que toda vez que ele estava quase alcançando o topo, a pedra rolava novamente montanha abaixo até o ponto de partida.

Um trabalho inútil e sem esperança por toda a eternidade. Do nascer ao por do sol, dia e noite, noite e dia, uma repetição monótona e interminável através dos tempos. Uma vida dedicada ao inferno de uma trágica condenação de estar empregado em algo que não leva a nada.

Foi a condenação dos deuses que mantinha Sísifo em sua árdua rotina ou seus grilhões estavam na sua mente viciada, visão estreita, ou no sentimento de culpa?

Não estava Sísifo preso aos modelos mentais induzidos pelos deuses, que lhe faziam crer da impossibilidade de se revoltar também contra o mito que lhe foi imposto?

O Mito de Sísifo foi criado com uma finalidade pedagógica. Sempre estará à disposição de quem quiser compreendê-lo, convidando a uma reflexão sobre nossos dias, sobre a busca do significado da vida.

É possível que o nosso dia a dia seja feito de carregar pedras, ou quem sabe, que a nossa vida tenha se transformado na própria pedra, que sejamos parte desse rochedo opressor.

Mas o nascer do sol traz consigo a possibilidade de um novo dia. Basta que para isso aceitemos o desafio de planejarmos um novo por do sol, idealizando novos sonhos, definindo metas e objetivos claros para uma nova existência.

Podemos dinamitar as pedras com a nossa força de vontade, com determinação, com a constante busca do conhecimento, com o melhoramento pessoal e profissional, com o fortalecimento da fé e da esperança.

Depois de ouvir a história de Sísifo, minha mãe soltou uma sonora gargalhada e, sorvendo um derradeiro gole de café, disse: “Mas é muito besta mesmo! Há muito que eu teria deixado essa pedra lá embaixo e teria ido viver a minha vida.”

Despedi-me, e como de hábito, segui para mais uma noite.

Porém, Sísifo já não era o mesmo para mim. Eu também, de alguma maneira estava diferente.

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Este artigo foi publicado em 02/11/2011 no meu site: http://www.sucessoemmarketing.com